FACULDADE ANHANGUERA/ANCHIETA
PEDAGOGIA
RA
0000040944
HELENICE
MARIUCI
RA
0000041955
QUIZI
UBALDA
RA
0000028039
SIMONE
RIGHI
RA
0000038221
ATPS MATEMÁTICA
São Bernardo do Campo, 03de novembro de 2012
ANDREIA CRISTIANE
RA 0000040944
HELENICE MARIUCI
RA 0000041955
QUIZI UBALDA
RA 0000028039
SIMONE RIGHI
RA 0000038221
ATPS MATEMÁTICA
Plano de aula apresentado à disciplina
de Fundamentação e Metodologia de Matemática da Faculdade Anhanguera, como
requisito parcial de avaliação, sob a orientação do Prof. Maria Antonia.
São Bernardo do Campo, 03de novembro de 2012
A vida
é repleta de momentos desafiadores. O ensino da matemática pode proporcionar a
solução para estes desafios, levando à colaboração e organização do pensamento.
Você
quer saber como isso é possível?
Então vamos lá!
Responda se puder:
Que número pensei?
Pensei em um número, agrego
30 e obtenho 90. Qual é esse número?
Penso
em um número, dele subtraio 20 e obtenho 100. Qual é esse número?
Qual o resultado aproximado?
Observe as operações e assinale a
opção que mais se aproxima do resultado correto?
235+ 450= 600 800 500
249:3= 100 80 70
Para resolver
este desafio, provavelmente você lançará mão de estratégias pessoais
construídas em experimentos e vivências. Assim como foi sugerido.
A prática do cálculo mental contribui para a
ampliação destas estratégias e na construção de outras, permitindo desenvolver
novas formas de resolver situações de acordo com as relações que o sujeito
estabelece na sua leitura de mundo.
Segundo Kami (2000),
a construção do conceito de número é feita pelo sujeito a partir das relações
que cria entre os objetos. Toda operação matemática deve ser contextualizada,
dando significado aos números envolvidos na situação.
Para obter a
compreensão das ideias e ações envolvidas em cada operação, é preciso
visualizá-las utilizando materiais que permitam a visualização e possibilitem a
criação de formas e estratégias pessoais de representar estas ações por
escrito.
O registro das
ações matemáticas realizadas envolve formas, maneiras de fazê-lo, entendendo
assim como técnicas operatórias. Segundo Luzia Ramos,(2009) as “técnicas
operatórias, também chamadas de algaritmos, constituem procedimentos para
resolver as operações fundamentais
técnicas
Entendendo as
técnicas operatórias como registros numéricos das ações matemáticas realizadas,
cria-se espaços para a liberdade, a diversidade, criatividade e estimula-se a
expressão pessoal, levando a surgir diferentes escritas numéricas.
Esta
autora considera o cálculo mental como a capacidade de realizar uma operação
obtendo sua resposta sem um registro numérico ou uso de materiais concretos.
Esta ação ocorre num processo, pela utilização de materiais concreto.
Para elaborar
mentalmente, a criança precisa vivenciar de maneira concreta por várias vezes,
situações semelhantes para tornar-se capaz de fazer estimativas. Quanto mais
utilizar material concreto e simbólico, mais condições terá de realizar
cálculos mentais. Luzia Ramos (2009) incentiva
o trabalho com escritas expandidas, pois acredita que são registros mais
próximos das situações reais, não fazendo diferença por onde começa a contar,
sendo mais flexível. Segundo ela “o importante é que o processo seja
compreendido, e não que todos escrevam do mesmo jeito.
Para Dione
Carvalho (2009) a técnica operatória é “uma sequência de ações que visam
encontrar o resultado da operação”. Sendo um instrumento para resolver
problemas, cada sujeito deve optar pela técnica que usará, integrando os
conhecimentos construídos fora do ambiente escolar com o conhecimento
sistematizado. A autora destaca a importância de entender que o sujeito é quem
constrói o conhecimento e que o professor tem o papel de mediar esse sujeito
com o objeto a ser conhecido.
A técnica
operatória vai ser construída pelo sujeito a partir dos conhecimentos que já possui. Cabendo
neste momento a importância do cálculo mental fornecendo subsídios para esta
construção, tornando-se indiscutível a sua utilidade fora e dentro da escola. Se para um mesmo cálculo
existem vários caminhos para se efetuá-lo, a prática do cálculo mental,
vai organizar os meios intelectuais para
a sua resolução.
Referências:
http://educamat.ese.ipcb.pt/0607/images/pdf/mater_1c/calculo_mental.pdf
acesso em 20/11/2012 ás 14:15h
Calcular a cabeça ou com a cabeça -
Renata Carvalho http://www.apm.pt/files/_Conf01_4e7132d6a08f8.pdf acesso em
20/11/2012 ás 14:15h.
http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogia/adivinhar
numero-calculo acesso em 20/11/2012 ás 16:11h
http://pt.scribd.com/doc/103621221/10/tema-10
acesso em 21/11/2012 ás 13:03
KAMI,
Constance. A criança e o número.
Campinas: Editora Papirus; 2000.
CARVALHO,
Dione Lucchesi. Metodologia do Ensino da
Matemática. São Paulo: Cortez; 2009.
RAMOS,
Luzia Faraco. Conversas sobre números
ações e operações: Uma proposta criativa para o ensino da matemática nos
primeiros anos. São Paulo: Ática; 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário